Emocional


Que tenhamos a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras.

Muitas doenças são resultado e manifestação dos nossos conflitos. Distúrbios emocionais, como angústia, depressão, traumas, ansiedade e nossos medos originam a somatização e surgimento de sintomas patológicos reais.

Nossa estrutura emocional, talvez seja o que de mais importante existe para uma saúde perfeita.

Como manter o equilíbrio diante das adversidades impostas pela vida no nosso dia-a-dia?

Primeiramente devemos nos conhecer. Nosso potencial e nossas limitações.

Potencial: Capacidades, habilidades, talento, recursos, etc. não utilizados, mas que podem se manifestar quando há estímulo ou treinamento adequado.

Limitação: Contenção, diminuição, insuficiência, leis, costumes…

A partir daí, podemos visualizar nossos sonhos, projetos e desejos, mas não podemos desejar algo acima do nosso potencial, pois é bem provável que não consigamos e isso provocará irritação, ansiedade e frustração.

“Equilíbrio é tudo aquilo que consegue harmonizar os opostos e essa harmonia é basicamente resultado de uma consciência que ilumina tanto para dentro, quanto para fora da pessoa. Consciência que ilumina para dentro é a lucidez que leva uma pessoa a compreender-se a si mesma, com todas as suas possibilidades e impossibilidades, aquilo que espera do mundo e de si mesma e aquilo que tem ou não capacidade para realizar; e consciência que ilumina para fora é a lucidez que faz a pessoa compreender o mundo exterior, o pensamento das outras pessoas, de que maneira o mundo reage diante da multiplicidade de solicitações, o que é tolerável e aceito pelo mundo, pelas pessoas com quem ela convive e pelo tempo e lugar em que ela vive.

Se a pessoa continuar avançando na sua prática, mais alto e sutil será o nível de qualidade da quietude.”

Fonte: Sociedade Taoísta do Brasil

Desde que nascemos começamos a aprender através da educação dos pais, os costumes, as regras sociais, as leis e as primeiras noções de moral e ética – nossos limites perante a sociedade. Aprendemos então que as nossas ações têm conseqüências não só para nós, mas também para o outros.

Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo.

Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.


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